Setembro é o mês que se acende um alerta sobre um problema de saúde pública extremamente preocupante – o suicídio; especialmente, entre jovens e adolescentes. Por isso, desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza o “Setembro Amarelo”, uma campanha nacional de prevenção, informação e discussão sobre o tema. Para legitimar o início da campanha, escolheu-se o dia 10 que é conhecido oficialmente como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio; porém, a campanha acontece durante todo o ano.
De acordo com o com o site oficial da campanha “setembroamarelo.com”, no Brasil, são contabilizados mais de 13 mil suicídios todos os anos - no mundo são mais de 01 milhão. Essa triste realidade impacta principalmente os jovens, onde cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.
A morte por suicídio pode e precisa ser evitada! Para isso deve-se passar de maneira correta e responsável as informações para a sociedade. Apenas dessa forma, conseguiremos diminuir os números que são alarmantes.
Como os jovens são o público principal dos casos de suicídio, os pais ou responsáveis devem ficar atentos a alguns sinais. Em primeiro lugar, é necessária a observação: os pais precisam perceber mudanças de comportamento dos filhos, ou seja, os sinais que crianças e adolescentes emitem quando estão passando por problemas.
As atitudes mais comuns são isolamento, impulsividade, tristeza constante, distorção de imagem corporal, dificuldade de relacionamento, insegurança, queda no desempenho escolar, crises de raiva, baixa autoestima, entre outros.
A informação correta com orientação especializada é sempre o melhor caminho. Os pais, responsáveis e educadores devem estar atentos aos sinais dos jovens e motivados para a conversa e a reflexão em casa e no ambiente escolar.
Fonte: setembroamarelo.com
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